segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

PESQUISADOR LANÇA NOVA VERSÃO DO SITE "MULHERES DO CINEMA BRASILEIRO"

O pesquisador mineiro Adilson Marcelino lança no dia 27 de fevereiro, na internet, a nova versão do site Mulheres do Cinema Brasileiro, publicação virtual de perfil histórico que vem, desde 2004, mapeando a participação das mulheres do cinema brasileiro desde a fase muda até a atual e em seus mais diversos segmentos. Premiado pelo Filme em Minas, site ganha novo design, nova logo, novas ferramentas de navegabilidade, atualização de conteúdo e novas pesquisas.

O novo site ganhou novo design, nova logo e novas ferramentas de navegabilidade, assinados pela agência Elevado A3, atualização de cada uma das 500 mulheres até então mapeadas, revisão ortográfica e novas grafias. Todas essas mudanças só foram possíveis pelo projeto ter sido contemplado no Edital Filme em Minas, que ainda prevê pesquisa e mapeamento de mais 200 novas mulheres, que passarão a ser elencadas a partir do dia 27 até o final do primeiro semestre de 2013 - parte do novo conteúdo será disponibilizada em áudio para acessibilidade dos deficientes visuais.

Pioneiro e único em seu recorte, o site Mulheres do Cinema Brasileiro é um espaço de mapeamento da presença das mulheres na história do cinema brasileiro, desde a fase muda até a atual. No ar desde 12 de maio de 2004, o Mulheres do Cinema Brasileiro se tornou referência na área, foi premiado com o Quepe do Comodoro, em São Paulo, em 2005, prêmio realizado pelo saudoso cineasta, e um dos maiores incentivadores da publicação, Carlos Reichenbach, e faz parte das referências bibliográficas de várias publicações como dissertações, os dicionários de cinema do pesquisador Antonio Leão, a Coleção Aplauso, além de ser fonte pesquisa para programas diversos de televisão, pesquisadores, estudantes, cinéfilos, e pelo público em geral.

Estruturado como se fosse um complexo de cinema, cada conteúdo do site é batizado com o nome de uma mulher de referência: - Sala Isabel Ribeiro – Atrizes; Sala Ana Carolina – Cineastas; Sala Carmen Santos – Técnicas; Sala Dina Sfat – Entrevistas; Sala Lilian Lemmertz – Depoimentos; Sala Adriana Prieto – Críticas; Sala Betty Faria – Acontece; Sala Zezé Motta – Quem Somos; Sala Darlene Glória – Prêmios e Homenagens; Sala Glauce Rocha – Referências; Sala Anecy Rocha – Clipping; Sala Helena Ramos – Mapa do Site; Sala Sandra Bréa – Datas; Sala Zezé Macedo – Contato.

Durante o período de 2004 a 2011, o site foi feito apenas com recursos próprios e conseguiu mapear 500 mulheres do cinema brasileiro, em registros de atrizes, cineastas, produtoras, roteiristas e etc, nos formatos perfil, entrevistas e homenagens. Agora, com o prêmio Filme em Minas, estão previstas o mapeamento de mais 200 novas mulheres.

O site Mulheres do Cinema Brasileiro foi contemplado com o patrocínio no programa “Filme em Minas” – 5ª Edição, Biênio 2011/2012, do programa de incentivo à produção audiovisual do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, em parceria com a Cemig.

O site Mulheres do Cinema Brasileiro é resultado de um projeto idealizado e há muito acalentado: o mapeamento das mulheres da cinematografia nacional. O cinema brasileiro é dos mais interessantes e o preferido do editor. Nessa predileção, há um espaço especial para a atuação feminina, pois apesar da indústria desse segmento ter sido em primeira instância e durante muito tempo um “negócio” de homens, as mulheres souberam introduzir-se nessa seara com garra, talento e perseverança. O site tem como carro-chefe a trajetória das atrizes, pois um dos aspectos mais atraentes de nossa cinematografia é sua variedade de tipos e gêneros. Contudo, não deixa de focar-se nas demais categorias que compõem uma ficha técnica.

Essa atenção sobre as atrizes leva em conta a diversidade de nomes e perfis que estimula nosso imaginário cinematográfico. Um espaço democrático, com lugar para o classicismo de Tônia Carreiro, Eliane Lage e Ruth de Souza; a brejeirice de Eliana e Adelaide Chiozzo; a sensualidade latente de Leila Diniz e Sônia Braga; a explosiva modernidade de Adriana Prieto e Helena Ignez; a densidade de Isabel Ribeiro e Ester Góes; o deboche de Dercy Gonçalves, Zezé Macedo, Regina Casé e Violeta Ferraz; o viés crítico de Marília Pêra e Lucélia Santos; o jeito interiorano de Geny Prado, Vanja Orico e Inezita Barroso; a altivez de Luiza Maranhão e Lola Brah; o teor esfuziante de Zezé Motta e Sandra Bréa; a malícia de Marta Anderson e Monique Lafond; o tipo enigmático de Selma Egrei e Lilían Lemmertz, entre outras.

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